No artigo de hoje, vamos abordar alguns tópicos e aspetos práticos que deve ter em conta ao desenvolver a sua atividade de Marketing Digital. Vamos ajudá-lo(a) a navegar nesta imensidão de informação. Suba a bordo!

1. Quem é o seu cliente?

Eis a questão! Conhecer o seu público-alvo é um ponto de partida incontornável. Quais são os seus interesses, necessidades e comportamentos? A pesquisa de mercado pode ajudar, recorrendo a várias ferramentas, desde logo inquéritos aos seus atuais clientes.  Com a informação recolhida pode criar personas ilustrando o seu cliente-tipo, permitindo segmentar e definir com maior precisão as suas iniciativas de marketing.

Essa informação pode ser usada em publicidade online, como anúncios no Google ou no Facebook. Essas plataformas fornecem informação detalhada sobre a performance das campanhas face a diferentes segmentos (idade, género, rendimento, localização, etc) permitindo afinar com maior precisão as suas próximas campanhas e ofertas comerciais, quer o alvo se trate de um(a) pesquisador(a) anónimo(a) ou um(a) cliente regular do seu produto ou serviço.

Estes dados são preciosos para desenvolver e adaptar a sua estratégia face à jornada do cliente. Genericamente, o marketing trabalha muito nesta metodologia cíclica de recolha de informação para melhorar as próximas iniciativas.

2. Conteúdo, conteúdo e mais conteúdo

O conteúdo (aplicável a motores de busca ou redes sociais) deve ser original e acrescentar valor ao utilizador, ajudar em algo, resolver problemas. O Google premeia cada vez mais a utilidade e originalidade do conteúdo (penaliza muito a cópia/plágio e duplicação de conteúdo). Algo de equivalente se verifica nas redes sociais, o conteúdo que acrescenta valor ao utilizador é premiado com interação e partilha.

Por outro lado, planeie antecipadamente o quê e quando vai publicar. Por exemplo, se quer lançar uma oferta no Dia dos Namorados, já sabe de antemão que terá de criar um conteúdo gráfico apelativo, pronto a lançar na data exacta com uma campanha específica.

3. Publicar quando?

Pela nossa experiência, pelo menos uma vez por semana, para não ser esquecido. Esta máxima pode variar consoante o negócio, podendo fazer sentido até publicações em redes sociais várias vezes ao dia. No entanto, tenha cuidado com o excesso de publicações. O público-alvo pode penalizar o spamming . Respeite a “lei dos 80/20”: 80% de conteúdo informativo, lúdico, educacional vs 20% de campanhas e propostas comerciais. As redes sociais têm o papel primordial de criar relações com o seu atual e futuro cliente.

Mesmo que não venda nas redes, pode converter com a subscrição de uma newsletter, a participação num passatempo, ou pedido de orçamento. É mais um meio para o fim; as redes sociais valorizam a relação, partilha. O vídeo é sem dúvida o conteúdo mais popular e com maior adesão.

Quanto ao seu site, se não publicar novo conteúdo durante muito tempo, o ranking no Google piora, pelo que deve ter em atenção a necessidade de refrescar conteúdo periodicamente.

4. Criar presença no Google My Business

Esta é uma forma gratuita e eficaz de aparecer no Google, particularmente adequada para negócios locais com porta aberta ao público. Esta funcionalidade permite adicionar detalhes sobre o negócio, como informação básica de horários, localização, etc. Inclui a possibilidade de avaliação do negócio (5 estrelas, desejavelmente) e permite melhorar o ranking no Google. Torna-se particularmente útil face a uma pesquisa no dispositivo móvel de um potencial cliente a passar na área. Ajude-se a ser encontrado por quem procura um produto ou serviço como o seu!

Como exemplo, um excerto da página Google My Business da iFlexi:

5. Apostar em publicidade digital

O alcance orgânico (não pago) nas redes sociais é cada vez mais anémico, sendo o Facebook um exemplo evidente. Há cada vez mais conteúdo a ser publicado, sendo que inevitavelmente o seu vai competir na selva da atenção com milhares de concorrentes. Quanto mais original, irreverente e cuidado for o conteúdo, melhores hipóteses terá de se propagar organicamente.

Mas esse pode ser um bónus, não o plano base. Considere a criação de anúncios para fazer sobressair o seu produto ou serviço, para atrair novos clientes e fidelizar os atuais. Em relação aos motores de busca, a colocação de anúncios no topo das páginas de pesquisa é uma excelente forma de interpelar diretamente o potencial cliente, pois está ativamente à procura de algo que o seu produto ou serviço pode satisfazer.

6. Primeiro, o móvel

Sendo incontornável o crescimento avassalador do tráfego em dispositivos móveis, porventura faz mais sentido começar por eles, quando equaciona os seus conteúdos e propostas comerciais. Imagens enormes e grande detalhe visual são muito pesadas, consomem dados e vão ser muitas vezes vistas numa janela diminuta, ao invés de um ecrã enorme. Por isso importa pensar os conteúdos para desktop/laptop e tablet/móvel de forma diferenciada.

A usabilidade no móvel é, pois, um fator primordial. O conteúdo deve ser responsivo para diferentes formatos e rápido a carregar. Se não for, o cliente desiste rapidamente e passa à próxima página, frustrando todo o investimento em tempo e dinheiro que fez na criação do conteúdo.

7. Jornada multiplataforma

A jornada do consumidor é cada vez mais multiplataforma. O cliente pode começar com uma pesquisa Google sobre um determinado produto, de seguida coloca uma questão à empresa através de uma mensagem no Instagram e acaba por comprar na loja física ou online.

Por outro lado, a coerência do branding é essencial para que seja mais facilmente identificada pelos potenciais clientes. Faça o seu cliente reconhecer a marca, não importa por onde navegar.

8. Design cuidado e coerente

Um design pouco cuidado passa uma imagem de falta de rigor e profissionalismo, minando os seus esforços pela base. Pense no seu caso pessoal: se vir um site datado ou uma página de Facebook com imagens pouco cuidadas, com que perceção vai ficar do negócio? Sente-se com vontade e confiança para comprar?

Estão disponíveis ferramentas de base gratuita, como o Canva, que permite criar conteúdos já com as dimensões standard para redes sociais, por exemplo, posts no Facebook e Instagram. O Canva oferece uma imensidão de templates prontos a usar e com possibilidade de customização ao seu negócio.

Explore e aproveite!

9. Estar presente nas redes adequadas

O seu negócio não tem de estar em todas as redes. Por exemplo, é frequente ver grandes empresas com as caixas de comentários pejadas de queixas e reclamações, num post em que revelam uma nova oferta ou funcionalidade revolucionária.

Consoante o seu público-alvo, algumas redes farão mais sentido que outras. Se o seu público-alvo quase não frequenta determinada rede, ou obtém muito pouco retorno e engagement, poderá fazer mais sentido simplesmente dedicar-se a outras.  Por exemplo, se cria software para a banca, provavelmente não acrescentará muito valor ao seu negócio com uma conta Instagram.

Agora chega a parte gira, pôr as mãos na massa! Precisa de ajuda? Então fale connosco: https://www.iflexi.pt/socialize/